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A resenha da vez é sobre o Filme Um homem bom. Você já se imaginou vivendo na Alemanha no período de plena ascensão do Nazismo? Como você agiria em relação aos fatos ocorridos, sobretudo, na década de 1930? Como imagina sua vida sendo um alemão “puro” em meio a pregações de eugenia e arianismo


Pois é, esse é o cenário de fundo desse filme de 2008, que conta a história do professor John Halder (Viggo Mortensen), um homem casado, de meia idade, que tem que se dividir entre o trabalho na universidade, a esposa depressiva, os filhos carentes de atenção e a mãe tuberculosa. É esse mesmo Halder que em momentos de pressão vê a vida ser musicada – isso mesmo, tudo acaba em música (não necessariamente feliz) para o velho Halder!

É esse mesmo Halder que começa a ser levado por uma realidade nova, inesperada e insana.

Após conhecer uma aluna sua admiradora, deixa a mulher, arruma uma babá para a mãe e muda-se para uma nova casa. Isso tudo enquanto frequenta regularmente seu psiquiatra e amigo Maurice Glukstein (Jason Isaacs), um judeu, que assim como Halder é veterano do exército alemão da Primeira
Grande Guerra
.

Mas, as mudanças mais significativas em sua vida não serão essas mencionadas, embora estejam com elas entrelaçadas. As mudanças maiores acontecerão na vida “política” de Halder. Até então reticente quanto a um partido que começa a crescer, o Nazismo, e seu líder, Adolf Hitler, logo se vê envolvido com a política, com o mesmo partido e seu líder, ganhando cargos e posições estratégicas. Isso tudo por causa de um livro seu que trata sobre eutanásia e amor (ao mesmo tempo).

Bom, mas eu não quero estragar a história contando seu final. Só advirto para que não faças julgamentos precipitados. De qualquer maneira, dá para dizer que o “homem bom” (em inglês apenas Good), do diretor Vicente Amorim, será sacudido por reviravoltas e inquietações – talvez valha adiantar também, por vacilações.

Assista ao trailer do filme


Dica de Livro:

 livro segunda guerra mundial

A Segunda Guerra Mundial , Antony Beevor

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  1. Avatar de José A. Fernandes

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  2. Avatar de Anônimo
    Anônimo

    Há dois anos consecutivos eu projeto esse filme em sala de aula. E tem sido um sucesso. As turmas captam muito bem a história e seus sentidos. Neste ano, a turma chegou a fazer conexões com o avanço do fascismo no cenário atual brasileiro.

  3. Avatar de José A. Fernandes

    Refletir objetivamente nesse caso é fundamental. Bacana quando conseguimos ajudar os alunos a pensarem, ainda mais com a nova emergência de ideias nocivas para a sociedade.

3 respostas para “Filme Um homem bom (Good) (2008) | resenha”