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Um épico próximo do humano. Eis a impressão que me deixou o filme Hércules, que trata do filho de Zeus com a mortal Alcmena. O lendário Hércules dos 12 trabalhos. 

Nele vemos um semi-deus, encarnado nas telas por Dwayne Johnson (The Rock, de cabeleira!), que passa suas agruras pessoais e morais. Tendo que lidar com seu lado humano, com as dúvidas que o cercam e com a necessidade de decidir entre ser um mercenário ou um herói de “verdade”. Sobre “heroísmo”, pode-se usá-lo de alguma forma para refletir.

Sei que cada um tem seu ponto de vista sobre a mesma história ou estória, mas nesse caso, me surpreendi com o The Rock. Já tinha visto outros filmes dele antes (e depois desse também) e me acostumei as imagens do tipo “mercenário”, “veloz e furioso”, “recepcionista da selva” ou pastelão, sempre careca, agora cabeludo. Me acostumei a ver também um Hércules galã, loiro e de olhos claros, bem ao estilo sacro de outros ícones conhecidos. Neste filme Hércules é moreno, com pele sem muitos asseios e cheio de confusas e dolorosas reminiscências.

O que quero dizer é que, mesmo com a característica quase invariável de um filme ao estilo hollywoodiano, consegui pensar um pouco com esse longa-metragem sobre o Hércules mortal (ou quase), titubeante e que tem que decidir por si e pelos demais; que por ser também humano não faça sozinho suas jornadas, sendo acompanhado por seu grupo fiel. 

O aspecto lendário da figura de Hércules fica mais para o início do filme. O filme explora o limite entre mito e homem, questionando o que realmente faz de alguém um herói.

VEJA O TRAILER

Os Doze Trabalhos de Hércules

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