Está na promoção o livro A luta pela supremacia na Europa: 1848-1918, de A. J. P. Taylor.

A luta pela supremacia na Europa: 1848–1918, de A. J. P. Taylor, é uma obra clássica da historiografia que analisa a formação das rivalidades políticas e os conflitos que moldaram o continente europeu entre o ciclo revolucionário de 1848 e o fim da Primeira Guerra Mundial. Taylor examina o surgimento dos Estados nacionais, especialmente Alemanha e Itália, e como suas unificações alteraram o equilíbrio de poder estabelecido desde o Congresso de Viena.

O autor destaca como interesses econômicos, ambições imperiais e disputas diplomáticas estiveram no centro das tensões que atravessaram o século XIX, culminando em uma Europa marcada por alianças militares frágeis e competições permanentes.

O livro se destaca pela capacidade de Taylor em relacionar eventos políticos com transformações sociais e tecnológicas, evidenciando como industrialização, militarismo e nacionalismo criaram um ambiente de instabilidade progressiva. A obra também apresenta uma crítica ao sistema diplomático europeu, mostrando como líderes e estadistas, muitas vezes motivados por cálculos pessoais e curtos, acabaram conduzindo o continente ao desastre de 1914. Com narrativa clara e análise rigorosa, Taylor oferece ao leitor uma visão ampla da política internacional europeia, revelando que a Primeira Guerra não foi um acontecimento súbito, mas o resultado lógico de décadas de disputas e desequilíbrios acumulados.

“Um clássico” – History Today

De R$ 160,00 o livro está por R$105,11

A. J. P. Taylor (Alan John Percivale Taylor, 1906–1990) foi um dos historiadores britânicos mais influentes do século XX, conhecido por sua escrita acessível, estilo argumentativo provocador e visão revisionista sobre eventos centrais da história europeia. Especialista em diplomacia do século XIX e primeira metade do século XX, destacou-se por obras sobre as guerras mundiais, o equilíbrio de poder na Europa e a política externa das grandes potências, além de suas frequentes aparições como comentarista na televisão, que o tornaram uma figura pública popular.

Professor em instituições como Oxford e Manchester, Taylor defendia a ideia de que o historiador deve questionar versões consagradas, o que lhe rendeu debates intensos e contribuiu para renovar o estudo da história internacional.

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