Dogmas são crenças ou doutrinas estabelecidas por uma autoridade como verdade indiscutível.

Na maioria das vezes, estão associadas a sistemas religiosos, mas também podem ser encontrados em outros contextos, como a filosofia e a ciência.

A palavra “dogma” tem origem no grego dógma, que significa “opinião” ou “decreto”. Um dogma é, portanto, uma verdade proclamada e aceita sem questionamento dentro de um determinado grupo ou instituição.

Os dogmas religiosos

No contexto religioso, os dogmas são essenciais para a estrutura e a coesão da fé. Por exemplo, na Igreja Católica, dogmas como a Santíssima Trindade e a Imaculada Conceição são verdades de fé que os fiéis devem aceitar.

A Santíssima Trindade é um dos dogmas centrais do cristianismo, referindo-se à crença de que Deus existe como três pessoas distintas, mas consubstanciais e coeternas: o Pai, o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo.

A Imaculada Conceição, por sua vez, é um dogma da Igreja Católica que afirma que a Virgem Maria foi viveu sem o pecado original. Ela concebeu Jesus através do Espírito Santo e continuou virgem.

Esses dogmas são frequentemente formalizados por concílios ou papas e são considerados infalíveis.

O dogmatismo científico

Por outro lado, na filosofia e na ciência, o termo “dogma” pode ter uma conotação mais crítica. Filósofos como Karl Popper criticaram o dogmatismo científico, argumentando que a ciência deve ser baseada em conjecturas e refutações, não em crenças indiscutíveis.

Nesse sentido, o dogma é visto como um obstáculo ao progresso e à inovação, uma vez que impede a revisão e o questionamento de ideias estabelecidas.

Portanto, enquanto em contextos religiosos os dogmas são frequentemente vistos como necessários e benéficos, em outros campos eles podem ser considerados limitadores do pensamento crítico e do desenvolvimento intelectual.