O retorno de uma “nova rainha”, que esteve sob os holofotes e fumaça de gelo seco, rainha que poderia receber carinhosamente o qualitativo de “a louca”. Falo de Amy Winehouse sim, que fez seu retorno aos palcos, para o meu deleite, no Brasil, no Summer Soul Festival, promovido pela Pachá, em Florianópolis City.
A espera foi cansativa, cheguei em uma van fretada às 19:30 h no Stage Music Park, esperei os portões abrirem às 20 h, fiquei até as 22 esperando o início do primeiro dos 3 shows, de Mayer Hawthorne, tendo em vista que o de Amy seria o último deles.
É importante dizer que os outros dois shows foram ótimos, especialmente o segundo, de Janelle Monae, que fez a galera dançar literalmente. Mas a espera mesmo era para o último, que só começou por volta da 1 hora do dia 9, daí haverem muitos ansiosos e impacientes no público, que ficavam por vezes gritando “Amy, Amy…” (o que eu particularmente acho uma tremenda falta de respeito). A espera me pareceu por fim ofuscar parte do brilho dos demais cantores. Mas o que não podemos é desprezá-los.
O lugar do show em Jurerê Internacional, a ilha de Santa Catarina, e eu vindo da praia da Canasvieiras, com o sol perfeito, um albergue lotado de argentinos, porções de camarão e cerveja a beira mar. Tudo era muito convidativo e valeria o passeio por si só. Mas nada disso estaria completo sem este show, não mesmo! Nada substituiria esta experiência ímpar de ver a dama do soul cantando suas músicas, com sua voz errante, mas poderosa!
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