Com uma ótima iniciativa, está disponível curso gratuito de Comunicação Antirracista, com certificado. O curso pode ser feito até março de 2025.
O racismo se manifesta em diversas esferas da sociedade, incluindo a comunicação. Os meios de comunicação têm um importante papel na produção, legitimação e perpetuação de imaginário sociais. Portanto, refletir sobre que tipo de comunicação estamos construindo é fundamental para transformar as relações raciais.
Neste curso serão apresentados os conceitos de comunicação, de racismo e letramento racial, além de práticas e estratégias de comunicação antirracista, passando pelo jornalismo, campanhas digitais e produção de conteúdo para as redes sociais. O material foi elaborado a partir da perspectiva negra e indígena de comunicação.
O que você aprende nesse curso?
- Compreender o que é letramento racial;
- Identificar e analisar conceitos básicos de comunicação;
- Desenvolver habilidades para a curadoria de imagens e palavras inclusivas;
- Aprender técnicas e ferramentas de jornalismo antirracista;
- Compreender práticas e processo de mobilização digital;
- Desenvolver estratégias de comunicação digital e editoriais;
- Compreender o que é etnomídia e sua produção;
- Desenvolver narrativas antirracistas para produção de conteúdo na internet.
O curso tem carga de 12 horas.
Como fazer o curso?
O curso pode ser feito até março de 2025. Para isso basta se cadastrar no site da Co.liga, pelo endereço coliga.digital/cursos/comunicacao-antirracista
O site também conta com dezenas de outros cursos totalmente gratuitos.
Em Como ser um educador antirracista , Bárbara Carine, conhecida nas redes como “uma intelectual diferentona”, discute sobre como a educação e a escola podem ser pensadas a partir de perspectivas não ocidentalizadas e, sobretudo, racializadas.
A autora esmiuça conceitos ligados à luta antirracista, como pacto da branquitude, racismo estrutural, cotas raciais e educação emancipatória, para (re)pensar as ações pedagógicas e a formação e o papel dos educadores, que são, afinal, todos nós, os “doadores de memórias” que integram a escola.
Longe de ser um manual com fórmulas prontas, o livro, resultado de anos de experiência da autora como educadora e idealizadora da Escola Maria Felipa, primeira escola afro-brasileira registrada em uma Secretaria de Educação no Brasil, faz um convite aberto para o leitor conhecer e desenvolver práticas antirracistas em sala de aula e na vida.
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