Na tarde de sábado fui ver Zeca Baleiro, no Palco Riachuelo. Para mim pareceu sem muita expressão, perto das minhas expectativas. Sei que alguns podem discordar, mas, no meu ponto de vista, Zeca Baleiro estava meio apático e parecia sussurrar algumas canções, parecendo perdido no palco em alguns momentos, o que, pelo que se sabe, não é comum. Não que o show tenha sido ruim, mas acho que poderia ter sido melhor. Dentre as músicas cantadas estavam Telegrama, Nega Neguinha e Toca Raul.
No mesmo palco, já no começo da noite, vi Arnaldo Antunes, animado, usando bem sua voz grave e potente, destilando músicas conhecidas do público em geral, alguns sucessos dos tempos de Titãs, outras de suas participação como Tribalista. Deu espaço também para músicas mais pessoais, como A casa é sua e Música para ouvir.
E assim foi o sábado. Depois de dois shows como esses preferi relaxar na casa da cunhada e me recuperar para o show que havia agendado para o dia seguinte.
Logo ao chegar percebi que o público d’A banda era bem diversificado, o que é muito legal, unindo algumas tribos diversas, que se misturavam ainda aos fãs de mangá que estiveram no local durante todo dia e aproveitaram para ver a apresentação que começou as 17 horas. Embora a maioria do público fosse jovem (no sentido etário da palavra), havia muitas outras pessoas “de família”, com filhos e tal.
Embora sempre eu estivesse com um pé atrás e carregasse na sacola algum preconceito com “bandinhas da moda”, confesso que me empolguei bastante com a banda; me empolguei também com a voz agradável da vocalista, Uyara Torrente, que junta em si mesma jovialidade e carisma. Engana-se quem pensa que A banda vive só de hits melosos, por vezes trocando as “capas” para emanar sons bem “sangrentos”. Os sentidos emanados vão do amor ao ódio, da vida a ser vivida entre “Mercadoramas” e “Orações” aos “harakiris” e “escuridões” regadas à vodka.
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