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Como muitos já sabem, minha pesquisa de mestrado (e também a de doutorado) tratou da História da erva-mate. Já vi em algumas imagens, artigos e textos, inclusive em embalagens de erva-mate (a Ilex Paraguariensiscom a escrita sem hífen. 


Eu mesmo tive uma leve dor de cabeça quando tive que escrever minha dissertação de Mestrado a respeito. Daí resolvi fazer este pequeno texto para um esclarecimento. 

E para solucionar o caso busquei apoio no Novo Acordo Ortográfico, adotado pelo Brasil em janeiro de 2009. Segundo ele, algumas palavras perderam o hífen em sua escrita (ex: autoavaliação, autoescola e coautor), outras não. É o que consta no Decreto 6583, que na Base XV “Do hífen em compostos, locuções e encadeamentos vocabulares” nos diz: 

3º) Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, couve-flor, erva-doce, feijão-verde; benção-de-deus, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, fava-de-santo-inácio; bem-me-quer (nome de planta que também se dá à margarida e ao malmequer); andorinha-grande, cobra-capelo, formiga-branca; andorinha-do-mar, cobra-d’água, lesma-de-conchinha; bem-te-vi (nome de um pássaro).  

Assim como no caso da erva-doce, não resta dúvidas quanto a permanência do hífen nessa planta de beberagem que nos legaram os índios Guarani. 


Dica de livro:
 livro bom gramática
de  Nilson Teixeira de Almeida 
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* Imagem no topo tirada do jornalvidaenatureza.com.br.
** Postado originalmente em 13/nov/2013.


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