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Desde que me conheço por gente, ou quase isso, adoro futebol. Comecei lá na minha época de 2º Ano Primário (em 1993), quando alguns amigos torciam para o São Paulo, em plena era dos Mundiais. Era o time mais em voga naquele momento no Brasil. Eu achava o máximo, se bem que ainda não entendesse a grandeza daquilo tudo.

  

Daí comecei a assistir aos jogos. De início na TV preto e branco que minha mãe havia acabado de comprar. Em alguns dias eu via as penumbras e imagens confundidas em meio aos chuviscos. Mas, logo compramos uma antena parabólica. Daí foi só alegria.

Lembro de ver meu ídolo Zetti jogando. Sonhava em ser um grande goleiro como ele. Ficava ensaiando saltos e grandes pontes em frente à TV, vendo-o em jogos pelo São Paulo. Tudo era muito mágico e instigante.

Lembro também da minha reação de tristeza ao saber que meu ídolo não jogaria mais pelo meu time. Não me lembro dos detalhes, mas sei com certeza que fiquei bastante triste. Afinal, enquanto os amigos e eu jogávamos bola nos campinhos da cidade, meus amigos poderiam ser Edinhos (Santos) ou Ronaldos (Corinthians), mas eu era sempre ZETTI. Sobre isso, eu lembro também de ir toda semana a uma loja de esportes da minha querida Urupês, só pra ver o uniforme do Zetti – só para ver mesmo, nem importava o preço, porque eu não conseguiria comprar na época.

Bom, mas o tempo passou, aliás sempre passa, e meu amor pelo futebol continuou o mesmo, ou quase isso. Continuei assistindo jogos, sonhava em conhecer o Morumbi (que não conheço até hoje) e até mandei cartas ao clube, que foram  respondidas com adesivos, cartões postais e outros brindes.

O que eu quero contando minha história, é que mostrar que por mais que nos impressionemos com as cifras astronômicas das transações atuais do futebol, isso nunca foi o mais importante para mim. Eu gostava mesmo (e gosto) é de torcer. Se o futebol só tivesse amadores, como de início foi o caso, para mim seria igual ou melhor.

O que quero dizer no final é que sou a favor de manifestações contra os gastos das Copas, contra os preços altos dos ingressos e tantos outros; isso não faço segredo. Mas, mas… felizmente ou infelizmente eu continuo e continuarei gostando de futebol. 


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Foto do topo retirada da internet.
** Originalmente postado em 18 de junho de 2013.

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