Como muita gente, eu adoro o jogo Fallout. Confesso que fiquei apreensivo quando soube da nova série, mas assisti e tenho que falar sobre tudo que vi.
Séries com tema apocalíptico me pegam muito. Adoro Walking Dead e suas expansões; além de uma dúzia de filmes, como Guerra dos Mundos e Independence Day, que me fazem imaginar o fim do mundo. Jogar Fallout me fez mergulhar fundo em uma aventura de mundo aberta que parece não ter fim. Agora com a série, posso adiantar que a viagem vai ainda mais além.
Como é o jogo?
Para quem não sabe, o jogo Fallout teve 4 edições, que evoluiram muito em termos de gráficos – além de terem seus mapas sido expandidos em extensões gigantescas. Ele apresenta a história de um mundo devastado por ataques nucleares, centralizado nos Estados Unidos, onde os abrigos da Vault-Tec foram criados para preservar a humanidade (e gerar milhões de dólares também). Tudo isso se passa nos anos 1950, como resultado da Guerra Fria.
Lançado pela primeira vez em 1997, o jogo se passa nesse universo alternativo onde a humanidade luta e sobrevive ao fim dos tempos. Nele você assume o papel de um sobrevivente, explorando terrenos baldios, encontrando personagens excêntricos e enfrentando perigos variados.
O que torna Fallout cativante é sua narrativa imersiva e sua mecânica de escolhas, onde as decisões do jogador moldam o destino do personagem e do mundo ao seu redor. São várias comunidades e irmandades que disputam territórios e combatem entre si, cada uma com seus interesses, características e defeitos. Você pode ao longo do jogo escolhar uma delas, o que reflete no resultado final.
O sistema de combate baseado em turnos permite estratégias variadas, enquanto as missões e sidequests oferecem uma abundância de conteúdo para explorar, com inúmeras recompensas.
Com uma atmosfera sombria e cheia de humor negro, Fallout se tornou um marco. Aí que entra a série de 2024.
A série
Todos os episódios da primeira temporada foram lançados no dia 10 de abril. As expectativas eram grandes, alimentadas por um marketing que apela para a nostalgia e mesmo para a conquista de novos fãs.
Há muitas semelhanças em torno dos personagens do jogo, tais como o Necromanter (um Ghoul ou zumbi), que no jogo é apenas parte e que ganha destaque especial na série, e Maximus, membro da Irmandade do Aço. Mas, no caso da série, a história gira em torno de Lucy MacLean, uma jovem integrante do abrigo Dweller, que sai para o mundo aberto em busca do pai.
Cara, o que dizer sobre o gráfico da série? Absolutamente fantástico. Os elementos e localidades são cuidadosamente reproduzidos. Há algumas cenas picantes, mas eu chamaria a atenção para as cenas de violência explícita, com sangue, tripas e miolos sendo espalhados por onde os personagens passam.
A trama é envolvente, com a trilha sonora do jogo presente, o que cria uma atmosfera poderosa. Quem já era viciado no jogo parece entrar em uma nova expansão, ou uma nova perspectiva do jogo. Só que aqui, não tem o controle, só podendo torcer e roer as unhas.
Mas e quem não conhecia o jogo, o que esperar? Bom, se a pessoa nunca jogou Fallout, o resultado pode ser bem subjetivo, mas a pessoa terá motivos para ver os 8 episódios da primeira temporada até o fim.
Resumindo, eu super indico a série, podendo o espectador esperar muita ação e histórias que prendem a atenção.
