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Furacão Sandy sobre os EUA (2012). Imagem da NASA

Não é de hoje que estamos vendo a natureza agir enfurecida e mortalmente. Não é de hoje que as pessoas se vêem indefesas diante do poder das manifestações naturais. Muitas catástrofes, só para falar dos dois últimos séculos (o XX e o XXI), foram registradas, ultimamente em “tempo real e alta definição” como gostam de se gabar os canais de televisão: tsunamis e terremotos na Ásia; terremotos no Haiti; chuvas e deslizamentos no Rio de Janeiro; enchentes em São Paulo; furacões nos Estados Unidos, Canadá e no Caribe – à exemplo agora do furacão Sandy.

Em muitos casos (muitos mesmo) os efeitos devastadores poderiam, se não evitados, pelo menos serem minimizados. Muitos eventos climáticos fazem centenas de vítimas no Brasil todo ano – é só chegar o verão e o período das chuvas que começam as notícias. Mas o que se mostra com tanta frequência parece não ser visto e/ou é esquecido assim que o “tempo” muda e chegam os momentos calmos, serenos e tranquilos. Não é por falta de apelo de pesquisadores – especialmente meteorologistas e geógrafos, mas também, por que não, historiadores (sobretudo aqueles que estudam a ação do homem na natureza); nem por falta de ferramentas tecnológicas; me parece mais por falta de compreensão, por vezes voluntária, daqueles que detêm os recursos e meios. Existem ainda os “carniceiros” ou “urubus de horas trágicas”, aqueles que agem sempre sem escrúpulos, em horas de extrema necessidade daqueles que perderam tudo: basta ver aqueles que estão se aproveitando da necessidade de alguns produtos (gasolina, materiais de construção, geradores de energia) e serviços (táxis e estacionamentos) nos EUA e subindo os preços abusivamente*.


Claro, também, que têm muita gente séria e preocupada, o que vem ajudando a minimizar o número de vítimas e de traumas frequentes. 

furacão no haiti
Devastação e mortes, de novo, no Haiti (2012). Imagem de EFE

O fato é que, por mais que tenhamos avançado cientificamente e tecnologicamente, pelo menos na teoria, não conseguimos resolver muitos dos problemas e nem evitar muitas das catástrofes. Daí ficam as perguntas: a culpa é de quem? seria só da natureza? o que fazer antes que (e não apenas quando) as chuvas, furacões e terremotos aparecerem?  


* Sobre os “oportunistas nos EUA” veja mais no link http://noticias.br.msn.com/para-alguns-tempestade-sandy-foi-oportunidade-de-ganhar-dinheiro

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