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Esse episódio de Histórias do Brasil fala de momentos tensos para quem ousasse ler o que era proibido, subversivo. Eram tempos de livros traficados por viajantes e lidos avidamente por quem buscava as novidades europeias, especialmente sobre o Iluminismo.

Em épocas de revoluções ao redor do mundo – em que as Américas assistiam a independência dos Estados Unidos, a França passava pela Revolução Francesa e o Haiti tinha sua independência declarada e defendida pelos negros – a colônia Brasil foi alvo da censura portuguesa que temia a francesia*. 

Embora tenha enfrentado dificuldades devido à censura e à repressão do governo colonial, a Sociedade Literária do Rio de Janeiro teve um papel importante na construção de uma identidade cultural brasileira e na disseminação de ideias iluministas no território nacional*. 

Por estarem embebidos em “ideias libertinas”, oriundas da leitura de “livros proibidos”, vários letrados foram perseguidos no Rio de Janeiro, sobretudo os membros da Sociedade, que foi fechada no ano de 1794, tendo sido os seus membros todos devassados.

Mas e que “livros proibidos” eram esses? Como chegavam à colônia? Quem os traziam? Que efeitos provocavam nos moradores do Rio de Janeiro de fins do século XVIII? Haveria sentimentos nativistas a brotarem naquela época? O que desejam os membros da Sociedade e outros grupos de letrados? 

São essas e outras perguntas que o vídeo vai procurar responder, com a habitual representação ficcional. E como diz um dos personagens, “cuidado Seu Toledo, eles estão atrás de nós!”. 

Os pesquisadores convidados deste episódio são Lúcia Bastos e Cláudia Heynemann.

Assista ao episódio depois dessa nossa dica incrível do livro da Mary Del Priori.


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