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Esse episódio de Histórias do Brasil fala sobre o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) e como funcionava a censura e a construção de uma identidade nacional no Estado Novo de Getúlio Vargas. 

Na época do Estado Novo (1937-1945), em que nossa capital ainda ficava no Rio de Janeiro, a repressão era dura aos opositores, a espionagem era uma realidade e a caça aos comunistas era uma constante. Repressão cada vez mais institucionalizada, ainda mais depois do Levante Comunista de 1935, apelidado de forma pejorativa de Intentona. Com isso, a liberdade de imprensa e intelectual foi suprimida, controlando-se até o fornecimento de papel-jornal.

Por outro lado, sobravam elementos de propaganda do governo, de uma autorizada cultura nacionalista, com louvores ao “pai” dos pobres e trabalhadores, que também é o “amigo das crianças”. Nesse cenário que criou-se, como se sabe, o programa Hora do Brasil (que a partir de 1971 passou a se chamar Voz do Brasil), de alcance nacional, via rádio, e que com o tempo se tornou um programa de transmissão obrigatória.

Outro elemento de propaganda de grande valor para Getúlio Vargas foi o real crescimento da economia e de desenvolvimento industrial no Brasil. Soma-se ainda criação de novas e grandes empresas estatais, como a Companhia Siderúrgica Nacional. É o período onde muitos órgãos são criados, entre eles a Universidade do Brasil. É também o momento de festas cívicas, como o Dia do Trabalho.

Quem comenta nesse episódio de Histórias do Brasil são as pesquisadoras da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ângela de Castro Gomes e Marieta de Moraes Ferreira, e ainda Maurício Parada da PUC-Rio.

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