(Foto de Gabriela Nehring)
Nesse fim de semana voltei à Itapoá, Santa Catarina, depois de algum tempo – era a festa de aniversário do meu sogro Paulo Belo. Sempre que visito essa cidade de aquém-mar, relembro momentos e pessoas bacanas e sinto algo que não sinto em outros lugares. Tenho muitas boas lembranças por essas bandas, onde morei por um ano, entre altos e baixos, mas como sempre, aproveitando o conforto oferecido pelo mar – e pelas luas refletidas no mar!
Não havia ainda escrito a respeito dessa pequena cidade de 30 e tantos quilômetros de praia, mas creio que o momento é oportuno. É bom registrar que aprendi coisas por essas bandas, como aprendo pelos lugares onde passo, só que, é claro, cada um com seu particular encanto.
Lembro das andanças na areia, apesar de não ser um amante do sol escaldante, como já devem perceber quem me conhece, por causa da minha derma branco-pálida (risos). Está aí a minha preferência por épocas de clima mais temperado, ou mesmo pelas noites frias. O que me fez recordar dos dias em que voltava das escolas. Aliás, lembro bem dos lugares por onde passei dando aulas, Monteiro Cabral, no Pontal, Ayrton Senna, em Itapema do Norte, e Nereu Ramos, também em Itapema – essa última praticamente à beira mar.
Lembro também e como poderia esquecer das pizzas, lanches e camarões, regados à suco de morango, do Neco´s (risos).
Não sei se consigo descrever a sensação de ver a praia de novo. Enquanto vou me aproximando, olho pela janela do ônibus e vejo pessoas nessas épocas frias se jogando no gélido mar de inverno. E como falar ainda da sensação de pisar na areia, do cheiro que só o mar pode ter e das gaivotas a adejar?
Enfim, não quero falar muito nessa postagem, mas acho que devia esse registro às muitas pessoas que conheci e convivi, que saberão que delas estou falando.
(Gabriela Nehring)
Deixe um comentário