Para além da boa vontade de Isabel, o escravismo não acabou por um simples ato benevolente e nem foi de um dia para o outro. Em Africanos livres, Beatriz Mamigonian toma a lei de 1831 como o eixo narrativo, ao qual se imbricam a análise da experiência dos ex-escravos, de sua administração pelo governo imperial e dos efeitos do contrabando, avançando até os anos 1880, quando já se forçava a reconhecer os africanos ilegalmente escravizados como “negros livres”.
📘 DO QUE TRATA:
Em 7 de novembro de 1831, foi promulgada a lei que proibia a importação de escravos para o país e punia todos os envolvidos na atividade. O avanço legal se devia, ao menos em parte, à pressão exercida pela Coroa britânica.
Como se sabe, o Estado brasileiro acabou se mostrando conivente com o tráfico ilegal de africanos e a escravização de suas vítimas nos anos seguintes. Apesar de ter tido impacto importante no avanço do movimento abolicionista, a imposição sancionada seria, no fim das contas, “para inglês ver”.
Baseado em pesquisa inédita, o livro avança até a campanha abolicionista na década de 1880, quando os militantes mais radicais forçavam o reconhecimento de todos os africanos ilegalmente escravizados como “africanos livres”.
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