💬 O que o livro conta?
Nesta primorosa pesquisa histórica, Marcelo Raffaelli oferece um retrato original da independência do Brasil e das demais colônias ibéricas ao se debruçar sobre a influência mútua entre estas e as revoluções europeias e norte-americanas da virada do século XVIII para o XIX. Os arroubos da Revolução Francesa em 1789 transmitem ao resto do continente a certeza de ser o palco de mudanças dramáticas. Os desdobramentos de tais eventos, que para Raffaelli se estendem num fio contínuo até 1828, permitiriam à maioria das colônias espanholas nas Américas alcançar a independência e ao Brasil passar de colônia a reino para, em seguida, por fim separar-se de Portugal.
Esmiuçando os elos dessa cadeia de modo a um só tempo erudito e acessível, o autor combina um grande volume de leitura à dimensão prática das relações internacionais. Diplomata de carreira, ele não se limita à interpretação usual de que os fatos do hemisfério norte ditam o destino do sul, mas vai além e mostra que, se o caminho das colônias ibéricas para a independência sofreu influências de rivalidades e interesses que ditavam as políticas das potências europeias e dos Estados Unidos, por outro lado ele também as influenciou.
Esmiuçando os elos dessa cadeia de modo a um só tempo erudito e acessível, o autor combina um grande volume de leitura à dimensão prática das relações internacionais. Diplomata de carreira, ele não se limita à interpretação usual de que os fatos do hemisfério norte ditam o destino do sul, mas vai além e mostra que, se o caminho das colônias ibéricas para a independência sofreu influências de rivalidades e interesses que ditavam as políticas das potências europeias e dos Estados Unidos, por outro lado ele também as influenciou.
Marcelo Raffaelli nasceu no Rio de Janeiro em 1929. Exerceu a carreira diplomática, tendo servido em diversas cidades, entre elas Washington, onde vive hoje. Entre outros, é autor de A Monarquia e a República: aspectos das relações entre Brasil e Estados Unidos durante o Império (Fundação Alexandre de Gusmão, 2006).
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