
Compartilhe esse conteúdo
Mais artigos & Posts
Tagged in :

Hino do MST
Vem, teçamos a nossa liberdade
braços fortes que rasgam o chão
sob a sombra de nossa valentia
desfraldemos a nossa rebeldia
e plantemos nesta terra como irmãos!
Vem, lutemos punho erguido
Nossa força nos leva a edificar
Nossa pátria livre e forte
Construida pelo poder popular
Braço erguido ditemos nossa história
sufocando com força os opressores
hasteemos a bandeira colorida
despertemos desta pátria adormecida
o amanhã pertence a nós, trabalhadores!
Nossa força resgatada pela chama
da esperança de um triunfo que virá
forjaremos desta luta com certeza
pátria livre operária camponesa
nossa estrela enfim triunfará!Não sei se ainda sou digna de responder à perguntas como estas, mas tentarei com o mínimo do conhecimento que tenho analisar a proposta acima.
Assim como você Mathiel, podemos pensar com que verba, ou seja, com quais investimentos os assentados poderião contar para ocupar as terras e lutar por melhorias se na verdade não houvesse o apoio do Estado. Como eles irião se organizar? Se eles já estão a procura de melhores condições, de que forma fazer essas ocupações com segurança, e esperando resultados?
Minha reflexão me leva a pensar seriamente que talvez não houvessem se quer os acampamentos se não houvesse o apoio do Estado, pois ao passo que os militantes assumem a frente da luta campesinata, nesse momento já são necessárias políticas públicas para os ocupantes.Na realidade, a reforma agrária é uma conquista que o Estado apóia porque ela é propicia ao capitalismo, e este desenvolve o Estado. Porém devemos analisar: Nesse caso quem são os protagonistas do capitalismo? O Estado apóia, mas a disputa, as dificuldades e a frente na luta é assumida pelos acampados.
Considero que a luta pela terra envolve essas ocupações que muitas vezes caracteriza-se por “invasões”, e até mesmo a “desobediencia” de alguns fatores elaborados na constituição da terra,e que estas são refletidas na forma de políticas públicas.Infelizmente essa é a realidade, num mundo em que desde 1500 envolve conflitos pela conquista e posse da terra.A desordem, a ocupação ilegal, e os atos de violência que muitas vezes temos conhecimento de que ocorrem nos acampamentos e nos assentamentos, com certeza não deverião ocorrer,mas se pensarmos, talvez essa seja a única forma de mobilização, que realmente seja necessária para se ter mais compromisso com as políticas que norteiam essa questão tão problemática e investigadora.Com certeza é muito esclarecedor este texto. Eu particularmente não fazia distinção entre Assentamento e Acampamento e agora posso fazer essa separação.
Viva a Kátia, sua apresentação seminário de “Movimento Estudantil”, quinta – 10/05, foi amplamente ovacionada e elogiada…ipe ipe uhaaaaaaaaaa!
Kátia é realmente interessante esta observação, sobre a real natureza dos assentamentos. Confesso-te que à bem pouco tempo atrás me perguntei se haveria assentamentos se estes não tivessem ajuda do Estado como órgão financiador. Outra pergunta é: Podemos diferenciar políticas públicas de reforma agrária, feita em terras que segundo a constituição não cumpre com sua função social, de invasões de propriedades particulares igualmente protegidas pela constituição? Concordo contigo quando fala que os movimentos sociais estão lutando por uma espécie de inserção social, mas devemos sempre lembrar que Invasão de propriedade privada, violência, e a não obediência as forças policiais constituem segundo a constituição crimes punidos com detenção. Então ou a lei é mudada o é cumprida. Não podemos ter meio termo.
Deixe um comentário