Filme clássico alemão do começo do século XX, que ajudou a alimentar a mitologia em torno de Drácula, o vampiro mais famoso do mundo.
“Nosferatu”, dirigido por F.W. Murnau em 1922, é uma obra-prima do cinema expressionista alemão e um marco no gênero de filmes de terror. Inspirado no romance “Drácula” de Bram Stoker, o filme adapta a história do vampiro Conde Orlok de forma única e sombria.
A trama segue o agente imobiliário Hutter, que é enviado para a remota Transilvânia para fechar um acordo com o misterioso Conde Orlok para comprar uma propriedade na Alemanha. No entanto, ele logo descobre que Orlok é na verdade um vampiro que se interessa pela esposa de Hutter, Ellen. Conforme o Conde Orlok viaja para a Alemanha, espalhando morte e destruição em seu caminho, Hutter corre contra o tempo para salvar Ellen do destino terrível que a espera.
Uma das características mais marcantes de “Nosferatu” é sua estética visual expressionista. Murnau utiliza sombras, ângulos de câmera incomuns e cenários surrealistas para criar uma atmosfera de pesadelo que permeia todo o filme. A representação de Orlok, interpretado por Max Schreck, é icônica e assustadora, com sua figura esquelética e olhos penetrantes.
Além da estética, a trilha sonora contribui significativamente para a atmosfera do filme. Originalmente, cada projeção de “Nosferatu” era acompanhada por uma trilha sonora ao vivo, o que ajudava a aumentar a tensão e o suspense em cada cena.
Apesar de ter sido lançado há quase um século, “Nosferatu” continua a ser uma obra influente e assustadora. Sua abordagem visual e narrativa estabeleceu padrões para o gênero de terror e inspirou inúmeras obras cinematográficas subsequentes. A combinação de terror gótico e expressão artística faz de “Nosferatu” um clássico atemporal que continua a fascinar e a assombrar espectadores até os dias de hoje.
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