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Falar de Elvis por esses dias chega até ser pleonasmo. As homenagens se somam, especialmente no “mundo elvístico”, aos milhares. Sem falar daqueles sortudos que foram à Memphis, a Meca dos herdeiros de Presley. Mas vou tentar mostrar um pouco da minha vida com Elvis para vocês.

Essa postagem é particular e subjetiva, não é de um historiador, mas de um fã. Como falei em entrevista para um jornal que compartilhei no ano passado, Elvis nasceu da curiosidade e virou vício daquele dia em diante. Muita gente não entende e acha isso danoso, mas o que é ser danoso afinal? Não tem como explicar o que é ser fã de Elvis, é só quem se identifica e dele faz uma obsessão para sentir o que eu sinto.

Elvis desde a minha adolescência foi presença constante. Já mudei de cidade algumas vezes, já andei por alguns estados do Brasil, já me cresceu barba, me formei e me “mestrei”, e eis que ele segue firme, tocando nas mídias modernas e no toca-discos que ganhei recentemente. 


Houve uma época, quando pesquisava para o Mestrado, que “guardei” Elvis por um tempo. Não foi voluntário, estava mergulhado nas fontes e textos e a cabeça parecia não ver nada, ou quase nada, além. Não que eu tenha deixado de ouvi-lo, mas reduzi para apenas algumas doses semanais (risos). Mesmo durante a graduação, já vinha conhecendo também outros cantores e bandas, que se somavam ao séquito do Rei e a tão importante cultura nossa de cada dia. Mas, quando tudo acabou, pude respirar, e uma das coisas que fiz, com muito gosto, foi mergulhar no som do Rei do Rock novamente.


Sobre a minha coleção, essa é modesta perto de outras que já vi, mas tenho as minhas preciosidades, entre CDs, DVDs, vinis, livros, revistas, postais… Ainda não tenho nenhum item que tenha pertencido a ele, mas que me dá uma vontade de entrar num desses leilões e parcelar em eternas prestações, isso dá!

Já estive com amigos em vários eventos em homenagem ao cantor, especialmente em São Paulo, uma cidade que respira cultura e Elvis. Já estive em diversas festas da Gang Elvis, um dos maiores e mais conhecidos fãs clubes do Brasil, do meu amigo Walteir Terciani, e ainda devo presença nas festas do fã clube Elvis Triunfal, do meu grande amigo Marcelo Neves. Conheci muita gente nesse meio, entre as quais grandes amigos e a lista aumenta sempre mais. 


Criei recentemente, embora ainda não tenha havido tempo de me dedicar a ele, um fã clube: o Elvis Social Club. À ele pretendo dedicar mais atenção em breve (veja o grupo no Facebook, clique aqui).

Mas algo que me marcou sobremaneira sem dúvida foi o show Elvis in Concert, realizado em Curitiba, com os músicos que estiveram com ele especialmente na década de 1970, onde pude interagir com alguns deles (como Estelle Brown, Glen Hardin e Joe Guercio), tirar fotos, trocar umas parcas palavras do meu inglês balbuciante. 


Joe Guercio (maestro da orquestra que acompanhava Elvis) e eu

Mas ainda me falta a tão sonhada viagem à Memphis, no Tennessee, EUA, onde fica o local mais “sagrado” para os fãs de Elvis: a mansão Graceland. Ali eu chego ora dessas, é só uma questão de tempo. Não sei exatamente o que me espera, que emoções vou sentir, afinal, cada um experimenta de uma forma diferente, mas de uma coisa eu tenho certeza: vou estar na cidade de ELVIS PRESLEY! 

Bom, tudo isso que eu disse, ao menos para alguns, pode parecer estranho, loucura mesmo. Mas, parafraseando uma banda dessas bandas brasílicas, “louco é quem me diz, que não é feliz” (Os Mutantes). 




* Originalmente postada em 15/ago/2014.

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