Você se acha excêntrico? Acha que procura voluntária e constantemente sair do “centro”? Ou acredita que é extravagante? Procura sempre ser diferente dos demais à sua volta? Se a resposta para essas perguntas é sim, você se encaixaria perfeitamente no jeito “portlandiano” de ser.
Pelo menos é a mensagem, propositalmente exagerada diga-se, do seriado de comédia Portlandia, criado, escrito e estrelado por Fred Armisen e Carrie Browmstein, com base em experiências reais. Diferente de outros que se vê por aí, Portlandia (Portlandia em inglês também) mistura o humor simples e o complicado ao mesmo tempo, juntando em um mesmo espaço e pessoas características variadas, todas baseadas na excentricidade particular dos moradores de Portland, Oregon, Estado Unidos.
Portland, segundo o Wikipedia, que por sua vez usa dados geopolítico extraídos do site City-data:
É considerada uma das dez cidades mais ecológicas do mundo, principalmente pelo sistema do governo de carros movidos a bateria elétrica que reduzem uma grande porcentagem de emissão de gás carbônico na atmosfera. Foi classificada a cidade mais “verde” dos Estados Unidos, e a segunda mais “verde” do mundo.
É nesse ambiente que os nossos atores, vivendo vários personagens diferentes, com suas características e modos próprios, vivem a vida de forma bem peculiar. Tudo começa com um encontro entre os personagens Jason e Doni, quando esta saía para um passeio com o cachorro. No diálogo Jason anuncia que encontrou um lugar surreal:
Jason: você lembra os anos 1990?
Doni: Sim.
Jason: Sabe, as pessoas falavam sobre fazer piercing e tatuagens tribais.
Doni: Sim.
Jason: E as pessoas cantavam sobre salvar o planeta e formar bandas…
Doni: Sim.
Jason: Tem um lugar onde essas ideias ainda existem em forma de realidade… eu estive lá.
Doni: Onde é?
Jason: Portland!
Doni: Oregon?
Jason: É!
Esta é a cidade mostrada na série, onde existem: campeonatos de esconde-esconde para adúltos; proprietários de livraria feminista; observadores dos direitos de frangos e salmões que se comem em restaurantes de serem criados organicamente; aficionados por tecnologia com muitos celulares, ipads, ipods, tablets e computadores sendo manipulados ao mesmo tempo, tentando pensar e dar respostas ao maior número de coisas ao mesmo tempo; leitores de jornais que competem bravamente sobre o tanto de periódicos lidos; punks em busca de um mundo “melhor” para viver; um prefeito diferente de qualquer outro que se tenha visto por aí, com projetos como a nova música de Portland e a criação de um time de basebol.
Ah, por fim, não posso esquecer de dizer que aqui só falei da 1ª temporada. As outras comento outra hora. Além de que, não falo e nem o seriado das contendas mais atuais sobre gerações mais atualizadas 😉
* Postado originalmente em 6/dez/2012.
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