Estavamos dia desses no RU da UFGD, falando sobre a História e a importância desta, que uns consideram ciência outros não, e perguntavamos-nos no que ela contriburia para o ser humano e sua situação no planeta. Neste dia, 20 de novembro, podemos ver algo à que esta deve se dedicar, que para mim é fundamental em nossos dias, ou seja, a situação das pessoas da cor “negra”. Diferenciar pessoas é questão de ponto de vista, pois devemos aprender a conviver uns com os outros como se não houvessem diferenças, e ao mesmo tempo, conviver com as diferenças. Coisa difícil de entender não é?
Pois é, mas isso é a realidade que assola o nosso mundo, que faz pessoas excluirem outras, desrespeitá-las ou até mesmo matá-las, simplesmente porque não são “puras”, não são os “arianos” que Hitler sonhou em ver dominando. Foi a grande vergonha do século XX, quando também vimos muitos Martin Luther King sendo mortos, por quererem ser livres da “segregação”, palavra que até soa bonito, mas que de bonito não tem nada. Exemplo disso eram os municípios dos EUA, como em Memphis, no Tennessee, onde havia uma triste divisão na cidade, cortada pelos trilhos de trem, separando de um lado brancos e de outros negros.
Não precisamos sair de nosso país para ter exemplo dessa situação triste. Temos os nossos “afrodescendentes”, que veêm no seu passado a tristeza de uma escravidão cruel e, como diz o professor Eudes F. Leite, “muito humano”! Quantos negros não morreram para saciar a ganância dos “almados brancos” de riquezas e poder?
Hoje é dia de consciência sim, mas acima de tudo a consciência por parte dos brancos, de que somos todos seres humanos, diferentes ou não, mas sempre iguais quanto ao merecimento de respeito e igualdade de oportunidades!
Você que é negro(a), parabéns pelo seu dia!!! Viva a diversidade!
Ah! Como uma última palavra, quería deixar uma frase que disse aos amigos naquele dia no RU… “De que nos adiantará fazer História, se não pudermos fazer nada pelo mundo”!
José Antonio Fernandes
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